Marketing político não é só mediação

Marketing político não é só mediação
Redator freelancer

*Por Didi Pasqualini

Neste meu primeiro post vou falar um pouco sobre candidaturas. Elas são, na maioria das vezes, sonhos. Começam no campo pessoal, mas para avançar precisam ter engajamento coletivo. Ninguém é candidato de si mesmo. O postulante a um cargo tem que atentar para três coisas: sua relação com a comunidade, suas virtudes e uma assessoria que lhe garanta condições para que possa agir.

Para que as coisas se manifestem, o candidato precisa encontrar imagens, metáforas, comparações, de modo que o eleitor possa “o encontrar”. Cada pessoa tem de ser entendida como um elo, um ponto de contato que se inicia.

Para materializar sua vontade, é necessário que haja um conjunto de conhecimentos e técnicas que o levem a dialogar com o todo. Há muito venho insistindo que não é a propaganda que faz candidaturas, e sim o candidato.

O ambiente digital tem enganado muita gente, pois o Marketing Político não começa pela mediação, mas pela formação. Percebe?

Midiatizar “coisa” boa é um atalho para a vitória, mas antes é preciso se transformar em um produto bom. Não se faz marketing vendendo propaganda, principalmente a enganosa.

A diferença entre quem é reeleito sucessivas vezes e quem é derrotado está em entender a proporcionalidade do voto. Quem faz 50 pode conseguir 5 mil, 10, 20, 30... A relação nesta escala reside em saber vender aquilo que o eleitor quer.

Abraços carinhosos do Dids.

** O autor é Jornalista, Redator Freelancer e Consultor em Marketing Político.

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