Marketing político não é só mediação
Neste meu primeiro post vou falar um pouco sobre candidaturas. Elas são, na maioria das vezes, sonhos. Começam no campo pessoal, mas para avançar precisam ter engajamento coletivo. Ninguém é candidato de si mesmo. O postulante a um cargo tem que atentar para três coisas: sua relação com a comunidade, suas virtudes e uma assessoria que lhe garanta condições para que possa agir.
Para que as coisas se manifestem, o candidato precisa encontrar imagens, metáforas, comparações, de modo que o eleitor possa “o encontrar”. Cada pessoa tem de ser entendida como um elo, um ponto de contato que se inicia.
Para materializar sua vontade, é necessário que haja um conjunto de conhecimentos e técnicas que o levem a dialogar com o todo. Há muito venho insistindo que não é a propaganda que faz candidaturas, e sim o candidato.
O ambiente digital tem enganado muita gente, pois o Marketing Político não começa pela mediação, mas pela formação. Percebe?
Midiatizar “coisa” boa é um atalho para a vitória, mas antes é preciso se transformar em um produto bom. Não se faz marketing vendendo propaganda, principalmente a enganosa.
A diferença entre quem é reeleito sucessivas vezes e quem é derrotado está em entender a proporcionalidade do voto. Quem faz 50 pode conseguir 5 mil, 10, 20, 30... A relação nesta escala reside em saber vender aquilo que o eleitor quer.
Abraços carinhosos do Dids.
** O autor é Jornalista, Redator Freelancer e Consultor em Marketing Político.