Empatia é marketing

Empatia é marketing
Redator freelancer | Marketing político

*Por Didi Pasqualini

O que significa a empatia? Como desenvolver, praticar, possuir, trabalhar, se colocar no lugar do outro? É uma habilidade social? É possível ensinar? Empatia tem a ver com o marketing político e pessoal? É possível medi-la? Gera pontos no mercado de trabalho ou é um facilitador para quem busca emprego?

Responder a estas e tantas outras questões, que se relacionam à empatia, nos leva aos neurônios espelhos, que são o centro dela. Isso foi explicado em 1996 pela equipe do cientista Giacomo Rizzolatti, na Universidade de Parma, na Itália. Não vou me alongar na história, apenas indico “Las Neuronas espejo", do autor, que lindamente nos disse que a empatia nos trouxe até aqui e ela nos tornou sociáveis e moldou nossa vida em comunidade.

Em um dos trabalhos que realizei na universidade, a questão da empatia no marketing político foi o centro das atenções. Não sei se você já parou para observar, mas a grande maioria dos eleitos, tanto no Executivo como no Legislativo, tem na empatia sua grande aliada e, em muitos casos, único trunfo. Isso porque ela é uma espécie de antídoto à intolerância, que cresce cada vez mais com a radicalização das ideias em rede.

Em uma estratificação simples e contagem aleatória, percebi que candidatos identificados como empáticos tinham mais votos que os que contavam apenas com apoio de segmentos. Dos mais de 100 eleitos analisados, 82% eram empáticos com as pessoas.

Portanto, se pensa em uma candidatura a curto prazo, que tal treinar a empatia? Comece em casa, com a família, amigos e com o tempo terá irradiado a um grande número de pessoas, seus possíveis eleitores e cabos eleitorais. Boa sorte!

** O autor é Jornalista, Redator Freelancer e Consultor em Marketing Político.

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