Empatia e relações pessoais

Empatia e relações pessoais
Redator freelancer | Marketing político

*Por Didi Pasqualini

Nosso sistema empático pode simular certas atitudes no outro e isso nos permite sentir certas emoções que não estão em nosso corpo. Por exemplo, é muito comum bocejarmos quando alguém faz o mesmo a nossa frente, ou mesmo sentir arrepios quando alguém se corta. Ou ainda entender melhor certas metáforas; “O frio lá fora está cortante”. Essa identificação faz parte dos neurônios espelhos.

Neste post sigo no tema em, continuidade ao anterior , com uma questão emblemática: Como medir a empatia? Não confundir com simpatia! Não há um método pronto que se possa aplicar, mas ela não se mede pela pessoa, e sim por sua rede. Muitos de quem entrevistei me disseram que é possível mudar de gesto com o outro e assim transformar a sociedade, basta praticar a empatia no cotidiano. Tenho comentado com muitos candidatos, também, que a empatia será um requisito e competência fundamentais, se já não o é, para contratações no futuro.

Em um dos workshops que ministrei recentemente a uma equipe de operadores de televendas destaquei a importância da empatia. Para a construção de candidaturas, é preciso ter em mente que - diferentemente do senso comum - ela é possível a qualquer um, sim. Não que seja uma tarefa fácil. Em artigo, fiz algumas críticas à rede e “experts” de marketing que dão receita fácil de eleição.

Agora você entende os motivos de minhas críticas? Definitivamente não se oferece solução fácil a desafio complexo como campanha eleitoral. Uma candidatura séria precisa ter uma análise profunda de comportamento. Mesmo porque muitos candidatos perdem uma eleição por poucos votos, tenho dezenas de exemplos onde foi por apenas um único voto. Certas atitudes e estados emocionais podem ser aquele diferencial entre ganhar ou perder uma eleição.

Há uma frase, de autoria desconhecida, pelos menos nas pesquisas que fiz, que serve de exemplo não só no marketing político, mas para a vida: "Não ignore alguém quando você estiver subindo, pois poderá encontrá-lo quando estiver descendo".

** O autor é Jornalista, Redator Freelancer e Consultor em Marketing Político.

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