Por que ser Candidato?
Esta questão não deixa de ser intrigante para quem faz consultoria em marketing político, pois parece básica, banal e simples de responder. Mas não é. Ser candidato hoje em dia tornou-se corriqueiro e faz parte de muitas estratégias, inclusive ajudar o partido ou outros candidatos, por exemplo.
Como ninguém é candidato de si mesmo e o voto não chega aos montes nas urnas, muita gente vai para a empreitada para tentar ocupar um posto público, com o modo “achismo” ligado.
Outra resposta a esta pergunta é o tempo de folga que muitos funcionários públicos tinham para fazer campanha; a lei mudou, mas ainda há certa flexibilização no trabalho.
Os partidos também investem em candidatos denominados “nanicos”, e aí está o motivo de haver tantos candidatos, em grande maioria despreparados para o posto que pretendem ocupar.
Se você tomar por base uma cidade com 200 mil habitantes, não mais do que 15 a 25 candidatos ultrapassam a marca dos mil votos.
Na cabeça do eleitor comum a questão que lateja é: qual candidato escolher? É ficha suja? Está com a candidatura indeferida? Já foi preso? É um homem de palavra? Vai honrar com seus compromissos? Quem são seus aliados e quem pode balizar sua conduta?
Independentemente dos motivos que levam alguém a ser candidato, é cada vez menos presente nas candidaturas o real significado do que se pleiteia.
No próximo post sigo no tema.
Abraços carinhosos do Dids.
** O autor é Jornalista, Redator Freelancer e Consultor em Marketing Político.